A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), entregou, na manhã desta terça-feira (30/7), 30 novas ambulâncias médicas para reforçar a rede pública de saúde do DF.
Para este ano, o investimento de R$ 17,8 milhões prevê a aquisição de 62 ambulâncias. A previsão é que os outros 32 veículos sejam entregues até 15 de agosto.
“Cada uma dessas ambulâncias conta com uma equipe de cinco servidores. Não estamos falando de uma entrega só de 62 ambulâncias. É uma entrega de saúde pública que temos certeza que desafogará o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para que esses veículos façam o trabalho que precisa ser feito entre as nossas unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs), hospitais e da alta complexidade”, destacou Celina.
Os hospitais que vão receber os veículos são os regionais da Asa Norte (Hran), do Guará (HRGU), do Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRPL), de Ceilândia (HRC), de Brazlândia (HRBZ), de Taguatinga (HRT), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG) e o Materno Infantil de Brasília (HMIB).
Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, no total serão adquiridas 12 unidades de ambulâncias no padrão do Samu e 50 de suporte básico, veículos destinados ao transporte entre unidades de saúde.
“Há mais de um ano, toda a equipe trabalha a muitas mãos para que cada recurso seja bem aproveitado. As ambulâncias brancas fazem o transporte inter-hospitalar, destinado ao transporte de pacientes pelos hospitais do DF”, comentou a chefe da pasta.
Denúncias de ambulâncias paradas
Em 19 de julho, o Metrópoles noticiou que o Tribunal de Contas (TCDF) cobrou explicações da Secretaria de Saúde sobre dinheiro parado para ambulâncias no Samu.
O Samu do Distrito Federal deixou R$ 5 milhões, repassados pela União, investidos no mercado financeiro, enquanto ambulâncias ficaram paradas e pacientes esperavam por socorro.
Segundo pesquisa no Sistema Informatizado de Gestão Governamental (Siggo), R$ 5.089.158,35 repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) ao Samu estavam investidos no mercado financeiro.
Em abril de 2024, metade da frota ficou fora das ruas. Os problemas não atingiram apenas vítimas de acidentes, pois as ambulâncias do Samu também são usadas no transporte de pacientes na rede pública de saúde, a exemplo de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI).
Após a crise de ambulâncias paradas, a Secretaria de Saúde decidiu assumir a gestão da manutenção das viaturas da rede pública. A pasta lançou o pregão, com custo inicialmente estimado em R$ 13.155.808,08 por ano.
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